A Petros está concluindo o processo para fazer a sua estreia no segmento de investimentos no exterior, como parte da estratégia de diversificação da carteira em busca de proteção e, ao mesmo tempo, melhorar a rentabilidade. A previsão é que a primeira alocação seja concretizada no segundo semestre deste ano, por meio de um projeto-piloto em um fundo exclusivo, sempre observando as condições do mercado. Serão selecionados ativos que apresentem baixa correlação com os ativos existentes na carteira atualmente, otimizando o desempenho global dos investimentos.
“Nos preparamos ao longo dos últimos meses para iniciar esta importante estratégia de diversificação e otimização. Investiremos em perfis de fundos muito diversificados, com baixa volatilidade e que minimizem a exposição a risco”, destacou o diretor de Investimentos, Alexandre Mathias.
A estratégia será realizada de forma gradual, considerando sempre as condições macroeconômicas e de mercado, e contará com dois perfis de investimentos. Embora ambos atuem na proteção da carteira e desconcentração de risco, um terá um caráter mais defensivo e outro mais voltado a crescimento, visando minimizar o custo de carregamento da proteção da carteira e, com isso, o risco global. A ideia também é permitir a migração de recursos entre os dois perfis, garantindo, dessa forma, a maximização de retornos no exterior.
Os investimentos dependerão de uma análise da carteira total de ativos em uma fronteira eficiente otimizada, para obter um portfólio com probabilidade de atingir o objetivo de retorno com o menor risco possível e avaliação das condições de mercado. Atualmente, nossa Política de Investimentos limita em, no máximo, 10% a alocação neste segmento, conforme Resolução CMN nº 4.661/2018.
Seleção de gestores
Após extenso período de análise, a Petros entendeu que a melhor maneira de investir no exterior seria via contratação de gestores terceirizados, dado o acesso que eles possuem aos produtos e, principalmente, pela expertise nos mercados globais. Neste sentido, realizou seleção de gestores, baseada em critérios quantitativos e qualitativos, seguindo processos robustos de governança. Esses critérios dão maior transparência ao processo de identificação, seleção, contratação e monitoramento dos gestores. O processo de seleção envolveu também as áreas de risco e compliance das gestoras, do administrador e da Petros, além de due dilligences para comprovação das informações.
No total, cerca de 35 gestores/alocadores se inscreveram, passaram nos filtros exigidos incialmente para atender ao perfil definido pela Petros e, após extensa análise, apenas cinco seguiram para segunda etapa, tendo como vencedora a Schroders, que está entre os 20 maiores gestores de recursos independentes do país, segundo o ranking da Anbima.
Dando continuidade à estratégia no exterior, já iniciamos um novo processo para escolher outras duas gestoras. Nossa expectativa é que as alocações ganhem escala, encerrando o ano com até três fundos lastreados em ativos externos, a depender do cenário nacional e internacional. |
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